Charco da Horta da Oliveira

Tipologia

Charcos
Plantas aquáticas

Morada

Falcão, Campanhã

Freguesia

Promotor

CMP

Apresentação

O charco da Horta da Oliveira recolhe a água das coberturas verdes da Escola Básica do Falcão, contribuindo assim para um contínuo no ciclo da água. Este charco tem a parte mais profunda estanque o que garante a permanência da água durante os meses mais secos, e os níveis superiores permeáveis para infiltrar a água excedente nos aquíferos.
É um hotspot de biodiversidade que que presta diversos serviços de ecossistema à horta e aos seus hortelãos. Foram introduzidas quatro espécies de anfíbios: Pelophylax perezi, Alytes obstreticans, Lissotriton boscai e Salamadra salamandra. No que respeita à botânica foram introduzidas plantas aquáticas emergentes (por exemplo, Iris pseudacorus e Lysimachia vulgaris) e plantas flutuantes (por exemplo, Nymphoides peltata e Potamogeton crispus).
O charco foi construído no âmbito do projeto myBUILDINGisGREEN (mBiG). Este projeto consiste na adaptação de edifícios escolares ou de serviços sociais às alterações climáticas, em três regiões climaticamente muito distintas (Porto e Alentejo em Portugal e Badajoz em Espanha).
Este charco pertence à rede de massas de água do projeto MoRe. Este projeto tem como objetivos principais o aumento do conhecimento das zonas húmidas da cidade, o seu mapeamento, inventário biológico e caracterização, para posterior adoção de medidas de conservação, restauro e criação de novas massas de água.

Parceiros

CIIMAR

Funções ecológicas

Melhoria da qualidade da água; Melhoria da qualidade de vida; Promoção da biodiversidade; Redução de eventos climáticos extremos; Regulação da qualidade do ar; Regulação da temperatura; Regulação de cheias e inundações; Sequestro de carbono

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

3 - Saúde de qualidade; 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; 13 - Ação Climática; 15 - Proteger a vida terrestre

OUTRAS SUGESTÕES

Um parque com um papel crucial, quer na valorização do espaço público, quer na estratégia de renaturalização da cidade. A bacia de retenção e o charco aumentam a biodiversidade local e a fitodepuração. As plantas aquáticas introduzidas ajudam a filtrar poluentes, fixar sedimentos e melhorar a purificação natural da água.
Um tanque, outrora utilizado para usos tradicionais, foi renaturalizado através da remoção de plantas invasoras e instalação de rampas para os anfíbios. Hoje é um refúgio vital para biodiversidade aquática, com várias espécies nativas, promovendo a convivência entre natureza e agricultura local.
Uma bacia de retenção com larga extensão que filtra águas pluviais, reduz inundações e recarrega aquíferos. Suporta biodiversidade com habitats importantes para anfíbios e plantas aquáticas. Oferece também áreas de lazer, integrando funcionalidade urbana e sustentabilidade ambiental.