Jardim de chuva da Rua Santos Pousada

Tipologia

Bacias de retenção

Morada

Rua Santos Pousada 1250/1330

Freguesia

Investimento

Águas e Energia do Porto

Apresentação

No âmbito dos trabalhos de beneficiação do arruamento, desenvolvido pela empresa municipal GOPorto, foi instalado um Sistema Urbano de Drenagem Sustentável (SUDS) – jardim de chuva – que atua como órgão de recolha das águas pluviais geradas pela faixa de rodagem e passeio.

Esta faixa verde melhora o bem-estar e segurança dos peões, realiza um pré-tratamento da água pluvial a ser entregue na ribeira Poço das Patas, potencia a sua infiltração e contribui, simultaneamente, para resiliência e sustentabilidade dos recursos hídricos e rede de drenagem pública. Para além disso, em casos de precipitação extrema, toda a água que fica retida no jardim de chuva permite que não haja uma sobre acumulação de água na ribeira Poço das Patas (linha de água que se encontra totalmente entubada), evitando assim inundações urbanas na zona do Campo 24 de Agosto.

Algumas das intervenções foram identificadas no Plano de Valorização e Reabilitação das Linhas de Água do Município do Porto (PVRLA) que tem como objetivo promover a proteção e valorização dos rios e ribeiras da cidade do Porto com vista a uma melhor adaptação aos efeitos das alterações climáticas. O plano terá sequência num projeto mais alargado – o Porto + Permeável – através do qual muitas das medidas apresentadas irão ser implementadas.

Funções ecológicas

Melhoria da qualidade da água; Melhoria da qualidade de vida; Promoção da biodiversidade; Redução de eventos climáticos extremos; Regulação de cheias e inundações; Sequestro de carbono

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

3 - Saúde de qualidade; 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; 15 - Proteger a vida terrestre

Resultados

Retenção temporária e drenagem controlada da água pluvial gerada pelo arruamento e edificado adjacente, para eventos regulamentares.

OUTRAS SUGESTÕES

A ribeira da Granja foi recuperada com soluções de base natural: no Viso (2010), técnicas de engenharia natural estabilizaram as margens; na Quinta do Rio (2011) e no SACHE (2014), o desentubamento promoveu a renaturalização; Ramalde do Meio (2013), a requalificação permitiu a conexão na cidade; Requesende (2013), a requalificação promoveu a preservação ambiental.
O Intercetor do Rio Tinto pretende melhorar a qualidade da água do rio, encaminhando os efluentes tratados das ETAR diretamente para o rio Douro, uma vez que o Rio Tinto não apresenta capacidade de autodepuração e regeneração suficiente. Foi promovida, também, a reabilitação do leito e margens, e a criação de um parque urbano.
A Ribeira da Asprela foi recuperada em troços com diferentes soluções de base natural: no Outeiro (2009), técnicas de engenharia natural estabilizaram o leito e margens; na Quinta das Lamas (2015), o desentubamento promoveu a requalificação e renaturalização; e no Parque Central (2022), foram criadas três bacias de retenção para 10 mil m³.