O nó de Francos representa um dos nós com mais tráfego da VCI, pelo que se torna um bosque essencial para amenizar os impactos das alterações climáticas e para a captação de carbono.
Foram plantadas 1.079 árvores e arbustos autóctones de 20 espécies diferentes, sendo que a maioria das árvores revelam um bom desenvolvimento e uma boa adaptação ao local. De destacar o piliriteiro, o medronheiro, o freixo e a cerejeira-brava que contêm indivíduos com 1,5 metros de altura e fruto ou floração. Adicionalmente, existe uma presença abundante de joaninhas (Coccinella septempunctata) e espécies diferentes de borboletas, o revela uma boa qualidade ambiental do local.
As árvores foram produzidas pela equipa técnica, com o contributo de voluntários, no Viveiro Municipal do Porto.
A plantação destas árvores insere-se na Rede de Biospots do Porto e pretende arborizar terrenos expectantes da cidade associados a nós viários e a taludes. Numa primeira fase estão previstos alguns dos nós da VCI e os objetivos prendem-se com plantar até 10.000 exemplares em vários destes locais.
Esta rede insere-se no projeto FUN Porto – Florestas Urbanas Nativas no Porto – que tem como objetivo a promoção do conhecimento sobre a floresta urbana bem como a expansão de florestas urbanas na cidade do Porto. sob o lema, “porque as árvores fazem bem ao território, às pessoas e à economia da cidade”, o Porto pretendo promover a (re)arborização da cidade, especialmente nas áreas subaproveitadas e subvalorizadas como áreas expectantes associadas a redes viárias, mas também procurando criar instrumentos de produção de exemplares de espécies autóctones capaz de repovoar a cidade mas também a região.