Ribeira da Asprela

Tipologia

Árvores
Bacias de retenção
Fitorremediação
Galerias ripícola
Plantas aquáticas
Soluções de engenharia natural

Morada

Rua Alfredo Allen e Rua Júlio Amaral de Carvalho

Freguesia

Promotor

Águas e Energia do Porto / Universidade do Porto

Área

2.491 m² + 18.000 m² + 254.712 m²

Custo

2.803.030€ (Fase 1: 344.666€ + Fase 2: 1.100.000€ + Fase 3: 1.668.563€)

Investimento

AEdP - 505.865€
UP - 624.445€
IPP- 182.919€

Apresentação

A ribeira da Asprela é um afluente do rio Leça, e nasce na freguesia de Paranhos, atravessando o polo universitário, sendo também conhecida como ribeira da Manga.
Foi sendo recuperada por várias fases:
  • Fase 1 – troço do Outeiro da ribeira da Asprela: foi selecionado como o troço piloto de experimentação das diferentes técnicas de engenharia natural para estabilização do seu leito e margens (2009);
  • Fase 2 – troço da Quinta das Lamas: consistiu no desentubamento de 97 m da ribeira da Asprela, promovendo a requalificação e renaturalização deste território (2015);
  • Fase 3 – troço do Parque da Asprela: consistiu na reabilitação do leito e margens da ribeira, com recurso a soluções de base natural, que permitiram criar 3 bacias de retenção que conseguem acomodar mais de 10 mil m3 de água durante eventos de precipitação (2022).
Algumas das intervenções foram identificadas no Plano de Valorização e Reabilitação das Linhas de Água do Município do Porto (PVRLA) que tem como objetivo promover a proteção e valorização dos rios e ribeiras da cidade do Porto com vista a uma melhor adaptação aos efeitos das alterações climáticas. O plano terá sequência num projeto mais alargado – o Porto + Permeável – através do qual muitas das medidas apresentadas irão ser implementadas

Parceiros

CMP; Instituto Politécnico do Porto; Porto Lazer

Funções ecológicas

Controlo / redução da erosão do solo; Melhoria da qualidade da água; Melhoria da qualidade de vida; Promoção da biodiversidade; Redução de eventos climáticos extremos; Redução do ruído; Regulação da qualidade do ar; Regulação da temperatura; Regulação de cheias e inundações; Sequestro de carbono

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

3 - Saúde de qualidade; 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; 13 - Ação Climática; 15 - Proteger a vida terrestre; 17 - Parcerias para a implementação dos objetivos

Resultados

743 m de linha de água reabilitados
10.000 m3 de retenção de água
Mais de 18.000 m² de área verde
Manutenção de 700 árvores existentes
Plantação de 924 novas árvores
2 km de caminhos pedonais e cicláveis

OUTRAS SUGESTÕES

A ribeira da Granja foi recuperada com soluções de base natural: no Viso (2010), técnicas de engenharia natural estabilizaram as margens; na Quinta do Rio (2011) e no SACHE (2014), o desentubamento promoveu a renaturalização; Ramalde do Meio (2013), a requalificação permitiu a conexão na cidade; Requesende (2013), a requalificação promoveu a preservação ambiental.
O Intercetor do Rio Tinto pretende melhorar a qualidade da água do rio, encaminhando os efluentes tratados das ETAR diretamente para o rio Douro, uma vez que o Rio Tinto não apresenta capacidade de autodepuração e regeneração suficiente. Foi promovida, também, a reabilitação do leito e margens, e a criação de um parque urbano.